Rede de Transformação Digital terá R$ 80 milhões para inovação na indústria


O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) lançaram a Rede MCTI/Embrapii de Inovação em Transformação Digital. A proposta é intensificar projetos de PD&I de maior complexidade tecnológica e incentivar o uso e o desenvolvimento de tecnologias digitais aplicadas ao processo produtivo da industrial nacional, tais como de internet das coisas (IoT), manufatura 4.0, conectividade, entre outros. Em cinco anos, serão pelo menos R$ 80 milhões disponíveis para projetos da indústria brasileira.

O apoio financeiro da Embrapii aos projetos de empresas poderá chegar a até 50% do valor total com recursos não reembolsáveis. A expectativa é alavancar os recursos investidos e, em cinco anos, gerar mais de R$ 160 milhões em projetos de inovação, na medida em que o modelo de financiamento da Embrapii exige a contrapartida financeira por parte do setor empresarial.

Além do recurso, oriundo da Lei de Informática e do Programa Rota 2030, a rede formada por 21 Unidades Embrapii vai disponibilizar profissionais qualificados e equipamentos de ponta para o desenvolvimento de produtos inovadores e modernização dos processos produtivos de qualquer segmento industrial.

Projetos voltados para o desenvolvimento de carros conectados e autônomos ganham destaque na rede: o desafio é revolucionar como nos locomovemos. Outro grande desafio é o apoio a startups deep techs, aquelas com maior densidade tecnológica. A proposta é reduzir, além do risco tecnológico, o risco mercadológico, e acompanhar o desenvolvimento do produto desde a pesquisa até sua chegada ao mercado.

Também será desenvolvido um modelo inédito para apoiar projetos de P&D realizados por consórcio de empresas na etapa pré-competitiva. Será a união de empresas de diferentes portes, startups e Unidades Embrapii para o desenvolvimento de novas rotas tecnológicas em áreas estratégicas.

A Rede de Inovação vai se organizar em quatro comitês técnicos: operacionalização; startups; infraestrutura e veículos autônomos e mobilidade. A presidência será rotativa e ficará em um primeiro momento sob a liderança do Instituto Eldorado.


Fonte: FAPESP
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